24 de jun. de 2008

Reflexão do dia...

Poderia achar que toda a balburdia existente no interior do meu ser apenas contribui para desperdiçar tempo, ganhar cabelos brancos, rugas e mesmo para "cansar a minha beleza"! Mas, e pelo contrário, começo a perceber um conjunto de coisas úteis para o tal "saber viver". O amigo não é aquele que diz ser amigo. Antes, é aquele que à distância percebe um olhar, um gesto e aproxima-se de "mansinho". Empresta-te o ouvido e o ombro. Abraça-te e diz-te as palavras certas mesmo que duras. Não poupa nas palavras nem no tempo. Não é egoísta nem egocêntrico. Quer te ver feliz para também ele ficar mais feliz. Vibra com o teu sucesso, com a tua evolução. Torce por ti. Ajuda-te a clarear o caminho. Quer saber de ti. Como vais, como te sentes, como corre a vida. Tudo isto me faz crer que os amigos são poucos. Que se enxergam na adversidade. São estes os verdadeiros, os autênticos. São estes que devem ser preservados, dignos da nossa consideração e apreço. Porque amigo que é amigo, não o é por conveniência, por ocasião ou por qualquer tipo de segunda intenção. Esta é uma das minhas certezas no universo de tantas que ainda pretendo ter. Certezas essas, de índole pessoal. As quais não tenho a pretensão de afirmar perante tudo e todos. Apenas as quero para uso próprio. São elas que me protegem, me tornam mais segura e confiante nesta caminhada que é a vida. E que venham mais umas quantas...

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